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domingo, 30 de dezembro de 2012

Mas afinal, o que é um podcast?

    Até pouco tempo, eu não sabia o que era um podcast. Ora, um podcast é algo muito simples, mas ao mesmo tempo, é algo que pode ser muito agradável. Um podcast pode ser comparado a um vlog; há publicações periódicas, com frequentes opiniões do publicador sobre determinado assunto. Só que o podcast possui apenas áudio, o vlog é feito em forma de vídeo. Se você ainda não ouviu um podcast, experimente! Ouvir um bom podcast é como ouvir a uma boa estação de rádio.
    Sem dúvidas, ao falar de podcasts no Brasil, não posso deixar de recomendar o Nerdcast, feito pelo site Jovem Nerd. Pelo nome, já deu pra deduzir que o Nerdcast fala sobre assuntos nerds. Só que se você não é muito fã de assuntos nerds, como história, ficção científica ou games, não tem problema. O Nerdcast fala de outros assuntos, como histórias de faculdade, infância, música e muito mais. As risadas são garantidas. Deixo o link para você conferir.
http://jovemnerd.ig.com.br/categoria/nerdcast/

sábado, 6 de outubro de 2012

Discurso de Charles Chaplin

Aqui vai o discurso de Charles Chaplin no filme O Grande Ditador. Para quem nunca viu o filme completo, ele está disponível no youtube. Segue o link:
http://www.youtube.com/watch?v=LfbTYhX6Dqs

   Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.
   Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
   O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
   A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
   Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina!
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
   Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
   É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

Três canais do youtube para você dar uma olhada

   Para quem gosta de ciência, separei três canais do youtube muito interessantes para você dar uma olhada. Veja só:

Vsauce
   É um canal educativo do youtube com vídeos de diversos assuntos de ciência. É superinteressante. No entanto, é em inglês, mas o inglês usado pelo autor dos vídeos é bem claro e é possível entender quase tudo que ele fala.
Link: http://www.youtube.com/user/Vsauce

Minute physics
   É um canal com vídeos curtos e bem interessantes sobre física. Assim como o Vsauce, é em inglês, mas é possível entender quase tudo que é falado nos vídeos. Vale a pena conferir.
Link: http://www.youtube.com/user/minutephysics

Khan Academy
   É um canal educativo com vídeos sobre matemática, biologia, química e física criado pelo educador Salman Khan. As explicações são dadas de maneira simples, tornando conteúdos que geralmente são de difícil compreensão fáceis. Há uma versão em português deste canal, que se chama Khan Academy Portuguese. Vou deixar o link para a versão em inglês e em português.
Links:http://www.youtube.com/user/khanacademy?feature=results_main (versão em inglês)
         http://www.youtube.com/user/khanacademyportugues?feature=results_main (versão em português)

A lenda Pink Floyd

   Sem dúvida, a banda Pink Floyd foi e é uma lenda para muitas pessoas. Suas músicas, que falam desde  guerra até o relacionamento entre mãe e filho, têm letras dignas de serem traduzidas e aproveitadas.
   Um jeito de conhecer as músicas da banda é através do filme The Wall, de 1982, do diretor Alan Parker. O filme é muito interessante, e conta a história de um homem que perde a sua identidade, desde a uniformização dentro da escola, até a vida adulta. Então, ele constrói um muro em volta de si para se proteger. A trilha sonora do filme é toda da banda Pink Floyd, do álbum The Wall.
   A banda surgiu  em 1965 e era composta originalmente por Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Syd Barrett. Seu estilo musical é enquadrado como rock psicodélico e como rock progressivo. O nome Pink Floyd é a abreviação de The Pink Floyd Sound, nome sugerido por Barrett em homenagem a dois músicos de blues admirados por ele: Pink Anderson e Floyd Council.
    Mas para você que nunca ouviu músicas da banda, aconselho algumas:
1. Hey You (de 1979, presente no álbum The Wall)
2. Comfortably Numb (de 1979, presente no álbum The Wall)
3. Goodbye Blue Sky (também do álbum The Wall)
4. Another Brick in the Wall (também do álbum The Wall, esta é provavelmente a música mais conhecida da banda. No entanto, a música é dividida em três partes, embora normalmente a mais escutada seja a segunda parte).
5. TheThin Ice (também do álbum The Wall)
   Essas são apenas algumas, você pode consultar a discografia da banda e encontrar outras músicas muito boas, como Us and Them. Aproveite as músicas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Discurso de John Kennedy

    Aqui vai um trecho de um discurso de John Kennedy, de 1968, na Universidade do Kansas. É interessante para se refletir.

"Nosso Produto Interno Bruto, agora, é de mais de US $ 800 bilhões de dólares por ano. Mas nesse PIB estão contidos a poluição do ar, comerciais e publicidade de cigarro, e ambulâncias para limpar nossas carnificinas. Inclui fechaduras especiais para nossas portas e prisões para as pessoas as quebram. Ele inclui a destruição de sequoias e a perda da nossa maravilha natural em expansão caótica. Inclui a bomba napalm e ogivas nucleares e carros blindados da polícia para combater os tumultos em nossas cidades. Inclui rifles Whitman e facas Speck, e os programas de televisão que glorificam a violência para vender brinquedos para nossas crianças. No entanto, o produto nacional bruto não garante a saúde de nossas crianças, a qualidade da sua educação ou a alegria de seu jogo. Não inclui a beleza de nossa poesia ou a força do nosso casamento, a inteligência do nosso debate público ou a integridade dos nossos governantes. Ele não mede nossa inteligência nem nossa coragem, nossa sabedoria, a nossa aprendizagem, nossa compaixão, nossa devoção ao nosso país. Ele mede tudo, em suma, exceto aquilo que faz a vida valer a pena. E ele pode nos dizer tudo sobre a América, exceto o motivo pelo qual temos orgulho de ser americanos".

sábado, 23 de junho de 2012

Alta Idade Média


A Idade Média se divide em dois períodos:
- Alta Idade Média (do século V ao século XII)
- Baixa Idade Média (do século XI ao século XV)

    Enquanto os historiadores do Renascimento condenam a Idade Média, por dizerem que foi um período sem avanços culturais e que interrompeu o progresso da ciência e da razão, os historiadores da Nova História tratam a Idade Média como um período relevante, em que houve progressos na educação e na tecnologia. Para os historiadores humanistas, a Idade Média é chamada de Idade das Trevas.
    Os povos bárbaros dividiram o Império Romano em reinos, subdivididos em tribos, na qual comandavam chefes militares. As tribos germânicas eram baseadas em um código de honra baseado na fidelidade, e também havia o direito consuetudinário, de tradição oral, baseado nos costumes. Por último, havia o comitatus-beneficium, costume de doação de terras, fundamentado na fidelidade em relação ao nobre.
    As estruturas românicas e germânicas deram origem aos povos bárbaros e depois ao feudalismo. Enquanto os francos ocupavam a região, Roma decaía, com a deposição do último imperador, Rômulo Augústulo.
    Os francos, então divididos em duas grandes tribos, os sálicos e os ripuários, foram unificados por Clóvis (481-511), neto de Meroveu, consolidando a Dinastia Merovíngia.
    Em 732, os francos enfrentaram um conflito com os muçulmanos, a Batalha de Poitiers. Sob a liderança de Carlos Martel, os francos venceram o conflito.
    Com a aprovação do Papa Zacarias, o último rei merovíngio, Childerico III foi encerrado em um mosteiro. Teve início então a dinastia Carolíngia, cujo primeiro rei foi Pepino, o Breve.
    Com a morte de Pepino, em 1768, o reino ficou entre seus filhos Carlomano e Carlos Magno. Com a morte de Carlomano, em 771, Carlos Magno passou a governar sozinho.
    Carlos Magno foi o maior guerreiro e conquistador da Idade Média, expandindo o Reino Franco e dando-lhe segurança.
   Quando morreu, Carlos Magno foi sucedido por seu ilho Luís, o Piedoso, que governou até 840. Em 843, o Reino Franco foi dividido entre sues filhos Carlos, Lotário e Luís. O Reino Franco foi então dividido em França Oriental, França Ocidental e França Central.
    A autoridade real, à medida que se desgastava, foi dando origem aos feudos, uma vez que os territórios foram cada vez mais sendo divididos (entre marqueses, condes, duques e barões), promovendo descentralização do poder. Portanto, com o passar do tempo o poder do rei passou apenas a ser nominal e de direito.
    O feudalismo veio de uma tradição germânica e outra românica e latina. Elementos românicos presentes no feudalismo: o colonato e o cristianismo. Elementos germânicos: comitatus-beneficium e economia agrícola.
    Podemos definir feudalismo como sistema político, econômico e social baseado na agricultura, comandado pelos senhores feudais, que submetiam os servos ao trabalho e a pesados impostos, como a talha e a corveia.
    O feudo era dividido em três áreas: manso comunal – de uso comum tanto dos camponeses como do senhor feudal, manso senhorial – de uso dos senhores feudais, onde se encontravam as benfeitorias e o manso servil – habitado pelos camponeses, local no qual também trabalhavam.
    Durante o feudalismo, a Igreja detinha poder supranacional, capaz de intervir nas disputas locais entre os nobres. A cultura eclesiástica foi a predominante durante a Idade Média e a Igreja detinha poder moral e religioso.
    A sociedade feudal era estamental, dividida em: oratores (rezadores), bellatores (nobres proprietários e militares) e laboratores (camponeses).
Não havia mobilidade social. A cavalaria era um importante elemento do feudalismo, já que conjugava o clero e a nobreza. O cavaleiro era um guerreiro a serviço de Deus.
    Os servos eram os trabalhadores da terra e estavam presos a diversas obrigações feudais, tais como:
Talha: parte da produção dos camponeses era entregue ao senhor feudal, como forma de pagamento pelo uso da terra.
Corveia: jornada de trabalho de três dias no feudo.
Banalidade: imposto pago pelo uso de equipamentos do feudo, como o moinho e o forno.
Mão-morta: imposto pago devido à morte de algum membro da família.
Dízimo: 10% da produção do camponês eram destinados à Igreja.
    A tenência era o espaço ocupado pela família do servo, onde se plantava e criava animais.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O surgimento do capitalismo - Capitalismo comercial

    Primeiramente, vamos definir o que é capitalismo: capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e em que os meios de produção são de propriedade privada.  
    O capitalismo teve início na época da decadência do feudalismo, já que houve fortalecimento das cidades, e o surgimento de uma nova classe social, a burguesia. Até então, o comércio era pouco desenvolvido, pois os feudos constituíam unidades autossuficientes. Como o passar do tempo, a burguesia se fortaleceu, e o sistema feudal foi dando lugar ao sistema capitalista. A Igreja não deixava de ser um obstáculo ao novo modo de organização econômico, uma vez que condenava o lucro. Isso motivou, de certa forma, o surgimento de movimentos religiosos que viam o lucro de maneira diferente, como o Calvinismo.
    Conforme a burguesia foi crescendo e acumulando capital, a Europa iniciava um novo movimento que marcaria a primeira fase do capitalismo: as Grandes Navegações. As Grandes Navegações eram expedições marítimas e o precursor destas expedições foi Portugal. O objetivo era acabar com o monopólio das rotas comerciais por parte de Veneza e Gênova e obter especiarias. Muitas viagens foram financiadas pela burguesia, que havia acumulado capital suficiente para isso.
    Muitos afirmam que as Grandes Navegações foram o processo de surgimento da globalização, porque houve trocas comerciais e culturais entre continentes diferentes, assim como há hoje, embora naquela época a tecnologia obviamente não fosse tão desenvolvida.
     A primeira fase do sistema capitalista é chamada de Capitalismo Comercial. É marcada pelas Grandes Navegações e pelo Mercantilismo, no qual predominavam as trocas comerciais. Também foi um período marcado pela formação de diversos Estados Nacionais.
     

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O espetáculo "Universo"

  O Universo é, sem dúvida, um dos mais bonitos espetáculos para se observar. Quando vemos fotos de galáxias, cometas, estrelas, planetas e nebulosas é difícil não ficarmos encantados. É uma beleza incrível. Parece que tudo foi esculpido, desenhado, trabalhado metodicamente para que ficasse do jeito que está.
   Muitas vezes já parei para fitar o céu à noite e minha cabeça já foi invadida por diversos pensamentos: será que alguém habita esses lugares tão distantes que estou observando? Será Deus o autor desta obra grandiosa ou será ele a energia que a move? Se existe vida lá fora, será que fazem a mesma pergunta que nós?
    É uma pena que nos céus das grandes cidades a visibilidade seja atrapalhada pela poluição do ar e pela poluição luminosa. Muitas vezes são raras as oportunidades que temos de ir a locais como fazendas e praias, onde o céu é mais visível e podemos contemplar melhor o espetáculo que é o universo.
   Tudo isso fez com que eu me lembrasse da música " Lindo Balão Azul ", de Guilherme Arantes.


"Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo é futurista e lunático.
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador e romântico
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo pro infinito.
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato
Ver a via láctea estrada tão bonita
Brincar de esconde esconde numa nebulosa
Ver a via láctea estrada tão bonita
Brincar de esconde esconde numa nebulosa
Voltar pra casa nosso lindo balão azul
Ver a via láctea estrada tão bonita
Brincar de esconde esconde numa nebulosa
Voltar pra casa nosso lindo balão azul
Ver a via láctea estrada tão bonita
Brincar de esconde esconde numa nebulosa
Voltar pra casa nosso lindo balão azul
Nosso lindo balão azul
Nosso lindo balão azul
Eu vivo sempre no mundo da lua
Eu vivo sempre no mundo da lua
Eu vivo sempre no mundo da lua
Pegar carona nessa cauda de cometa
Voltar pra casa nosso lindo balão azul
Pegar carona nessa cauda de cometa
Pegar carona nessa cauda de cometa
Pegar carona nessa cauda de cometa
Nosso lindo balão azul"

sábado, 2 de junho de 2012

Matéria Escura

   O que é a a matéria escura? Esta é uma pergunta que nem mesmo os cientistas sabem responder direito. Entretanto, sabe-se que a matéria escura é um dos principais componentes do Universo. Na verdade, calcula-se que cerca de 95% do Universo seja composto de matéria escura.
    Ela é matéria porque sabe-se que exerce força gravitacional, e é escura porque sabe-se que ela não emite nenhuma luz. E esse fato dificulta bastante o seu estudo, porque a observação de corpos no espaço depende da luz emitida ou refletida por eles ou de outra radiação eletromagnética.
    A matéria escura também seria o que mantêm as galáxias, por assim dizer, isto é, o que conserva sua estrutura. Não é à toa que em aglomerados de matéria escura é comum encontrar grande quantidade de galáxias.
    Na verdade, quando se calculou a massa de certas galáxias, percebeu-se que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! Essa diferença é justificada pela presença da matéria escura.
    Acredita-se que a matéria escura seja feita de partículas subatômicas ainda menores que nêutrons, elétrons e prótons, e que essas partículas não sejam detectáveis pelos instrumentos atualmente usados pelos cientistas.
    Fazendo uma comparação bem simples, é como se as galáxias fossem pedacinhos de noz em meio a uma grande quantidade de chocolate. Logo, sem matéria escura, provavelmente as galáxias não existiriam da maneira como conhecemos.
     E a nossa galáxia, a Via Láctea, não é exceção. Portanto, quando analisamos isso, percebemos como a vida na Terra depende de tantos fatores que se encaixam perfeitamente: a localização da Terra na Via Láctea, não muito próxima do centro da galáxia, a distância da Terra em relação ao Sol, o tamanho da Terra e do Sol, e por aí vai. Logo, por enquanto não temos outro planeta que seja tão adequado à vida quanto o nosso. Então é hora de tomarmos conta muito bem da nossa casa.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Priorado de Sião e O Código Da Vinci

    A história sobre o Priorado de Sião é famosa e intriga muitas pessoas. Foi motivo de debates por diversos acadêmicos nas década de 1960, 1970 e 1980. Mas do que se trata?
    Ao analisar a questão que envolve o Priorado de Sião, é preciso tomar muito cuidado com os fatos sobre a suposta organização.
    O Priorado de Sião é uma sociedade secreta supostamente fundada em 1099, que guardaria um segredo sobre a descendência de Jesus Cristo na Terra, ou seja, este segredo também estaria relacionado ao fato de Jesus Cristo ter tido uma relação com Maria Madalena e com ela ter tido filho (s).
    Alguns dos dois livros mais famosos que tratam do assunto são O Código Da Vinci (imagem ao lado) e o livro The Holy Blood and The Holy Grail.
    O livro O Código Da Vinci sugere a existência do Priorado de Sião como um fato, admitindo que a organização realmente existiu. A prova disso estaria nos chamados Dossiês Secretos, encontrados em 1975 na Biblioteca Nacional de Paris, nos quais constariam os nomes de pessoas como Leonardo Da Vinci e Sir Isaac Newton, ou seja, admitindo também que essas pessoas teriam feito parte da organização.
    No entanto, um homem chamado Pierre Plantard confessou à Justiça Francesa ter sido ele o autor dos documentos encontrados na Biblioteca Nacional de Paris, e Pierre, nos documentos, incluía o próprio nome entre os supostos descendentes de Cristo.
    Portanto, citar os documentos encontrados na Biblioteca de Paris como prova sobre o Priorado de Sião é algo não-confiável, e é isso que o livro O Código Da Vinci faz. Não é o que o livro seja ruim, mas considerar seus argumentos como verdadeiros seria algo equivocado, tendo como base a confissão de Plantard.
    Porém, se é equivocado basear-se no livro O Código Da Vinci, também é errado dizer que o Priorado de Sião não existiu. Pelo contrário, acredita-se que a organização existiu, mas que era uma sociedade secreta que não deixou registros escritos. E esse é um obstáculo para entender o assunto. Agora, saber se Jesus se relacionou com Maria Madalena de fato, bem, isso já é outra história.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carlos Magno


    Carlos Magno foi um dos mais importantes reis dos francos. Era filho de Pepino, o Breve, que foi o primeiro monarca da dinastia carolíngia. Chegou ao trono em 768, mas só assumiu o controle total do poder com a morte do irmão Carlomano, em 771.  
    Carlos Magno conquistou diversos territórios, aumentando bastante o território franco através de campanhas militares. Conquistou grande parte da Europa, incluindo o Império Romano do Ocidente. Os guerreiros que ajudavam na conquista recebiam do rei porções territoriais.
    Atribui-se a ele a realização do Renascimento Carolíngio, no qual houve investimentos em atividades intelectuais realizadas em mosteiros. A preservação de muitos textos se deve à atividade de monges desta época, que faziam críticas ou realizavam traduções.
     No ano de 800, foi coroado imperador pelo Papa Leão III, e se aproximou, desta maneira, da Igreja Católica. Assim, tornou-se um defensor da fé cristã. A conquista de muitos povos teve um caráter de certa forma teológico, conferindo à sua autoridade uma base teocrática. Em outras palavras, o imperador pretendia a unificação da fé.
     Seu sucessor foi seu filho Luís, o Piedoso, que enfrentou dificuldades políticas durante o governo, como a disputa pelo poder entre os filhos e a nobreza.A pedido do Imperador Frederico I, Carlos Magno foi canonizado em 1165 e foi cultuado na França e na Alemanha durante a Idade Média.

domingo, 27 de maio de 2012

A influência da Igreja na Idade Média

    A religião cristã, que surgiu em meio às pregações de Jesus Cristo, inicialmente não era bem aceita pelo Império Romano. No entanto, com o passar do tempo, a Igreja foi ganhando força, graças à unidade territorial do Império Romano e também ao fato de a religião ganhar espaço entre as camadas sociais mais pobres.
    No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
    Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
    Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
    Um dos exemplos do poder da Igreja era a Inquisição, representada na foto acima. A Inquisição era um conjunto de tribunais que julgava aquilo que fosse considerado heresia (doutrina contrária à fé cristã). As pessoas que fossem condenadas podiam até morrerem queimadas em uma fogueira. Ao longo da história, pessoas como o físico Galileu Galilei e  filósofo Giordano Bruno foram julgadas pela Inquisição.