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domingo, 27 de maio de 2012

A influência da Igreja na Idade Média

    A religião cristã, que surgiu em meio às pregações de Jesus Cristo, inicialmente não era bem aceita pelo Império Romano. No entanto, com o passar do tempo, a Igreja foi ganhando força, graças à unidade territorial do Império Romano e também ao fato de a religião ganhar espaço entre as camadas sociais mais pobres.
    No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
    Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
    Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
    Um dos exemplos do poder da Igreja era a Inquisição, representada na foto acima. A Inquisição era um conjunto de tribunais que julgava aquilo que fosse considerado heresia (doutrina contrária à fé cristã). As pessoas que fossem condenadas podiam até morrerem queimadas em uma fogueira. Ao longo da história, pessoas como o físico Galileu Galilei e  filósofo Giordano Bruno foram julgadas pela Inquisição.

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