No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário