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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Priorado de Sião e O Código Da Vinci

    A história sobre o Priorado de Sião é famosa e intriga muitas pessoas. Foi motivo de debates por diversos acadêmicos nas década de 1960, 1970 e 1980. Mas do que se trata?
    Ao analisar a questão que envolve o Priorado de Sião, é preciso tomar muito cuidado com os fatos sobre a suposta organização.
    O Priorado de Sião é uma sociedade secreta supostamente fundada em 1099, que guardaria um segredo sobre a descendência de Jesus Cristo na Terra, ou seja, este segredo também estaria relacionado ao fato de Jesus Cristo ter tido uma relação com Maria Madalena e com ela ter tido filho (s).
    Alguns dos dois livros mais famosos que tratam do assunto são O Código Da Vinci (imagem ao lado) e o livro The Holy Blood and The Holy Grail.
    O livro O Código Da Vinci sugere a existência do Priorado de Sião como um fato, admitindo que a organização realmente existiu. A prova disso estaria nos chamados Dossiês Secretos, encontrados em 1975 na Biblioteca Nacional de Paris, nos quais constariam os nomes de pessoas como Leonardo Da Vinci e Sir Isaac Newton, ou seja, admitindo também que essas pessoas teriam feito parte da organização.
    No entanto, um homem chamado Pierre Plantard confessou à Justiça Francesa ter sido ele o autor dos documentos encontrados na Biblioteca Nacional de Paris, e Pierre, nos documentos, incluía o próprio nome entre os supostos descendentes de Cristo.
    Portanto, citar os documentos encontrados na Biblioteca de Paris como prova sobre o Priorado de Sião é algo não-confiável, e é isso que o livro O Código Da Vinci faz. Não é o que o livro seja ruim, mas considerar seus argumentos como verdadeiros seria algo equivocado, tendo como base a confissão de Plantard.
    Porém, se é equivocado basear-se no livro O Código Da Vinci, também é errado dizer que o Priorado de Sião não existiu. Pelo contrário, acredita-se que a organização existiu, mas que era uma sociedade secreta que não deixou registros escritos. E esse é um obstáculo para entender o assunto. Agora, saber se Jesus se relacionou com Maria Madalena de fato, bem, isso já é outra história.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carlos Magno


    Carlos Magno foi um dos mais importantes reis dos francos. Era filho de Pepino, o Breve, que foi o primeiro monarca da dinastia carolíngia. Chegou ao trono em 768, mas só assumiu o controle total do poder com a morte do irmão Carlomano, em 771.  
    Carlos Magno conquistou diversos territórios, aumentando bastante o território franco através de campanhas militares. Conquistou grande parte da Europa, incluindo o Império Romano do Ocidente. Os guerreiros que ajudavam na conquista recebiam do rei porções territoriais.
    Atribui-se a ele a realização do Renascimento Carolíngio, no qual houve investimentos em atividades intelectuais realizadas em mosteiros. A preservação de muitos textos se deve à atividade de monges desta época, que faziam críticas ou realizavam traduções.
     No ano de 800, foi coroado imperador pelo Papa Leão III, e se aproximou, desta maneira, da Igreja Católica. Assim, tornou-se um defensor da fé cristã. A conquista de muitos povos teve um caráter de certa forma teológico, conferindo à sua autoridade uma base teocrática. Em outras palavras, o imperador pretendia a unificação da fé.
     Seu sucessor foi seu filho Luís, o Piedoso, que enfrentou dificuldades políticas durante o governo, como a disputa pelo poder entre os filhos e a nobreza.A pedido do Imperador Frederico I, Carlos Magno foi canonizado em 1165 e foi cultuado na França e na Alemanha durante a Idade Média.

domingo, 27 de maio de 2012

A influência da Igreja na Idade Média

    A religião cristã, que surgiu em meio às pregações de Jesus Cristo, inicialmente não era bem aceita pelo Império Romano. No entanto, com o passar do tempo, a Igreja foi ganhando força, graças à unidade territorial do Império Romano e também ao fato de a religião ganhar espaço entre as camadas sociais mais pobres.
    No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
    Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
    Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
    Um dos exemplos do poder da Igreja era a Inquisição, representada na foto acima. A Inquisição era um conjunto de tribunais que julgava aquilo que fosse considerado heresia (doutrina contrária à fé cristã). As pessoas que fossem condenadas podiam até morrerem queimadas em uma fogueira. Ao longo da história, pessoas como o físico Galileu Galilei e  filósofo Giordano Bruno foram julgadas pela Inquisição.