A história sobre o Priorado de Sião é famosa e intriga muitas pessoas. Foi motivo de debates por diversos acadêmicos nas década de 1960, 1970 e 1980. Mas do que se trata?
Ao analisar a questão que envolve o Priorado de Sião, é preciso tomar muito cuidado com os fatos sobre a suposta organização.
O Priorado de Sião é uma sociedade secreta supostamente fundada em 1099, que guardaria um segredo sobre a descendência de Jesus Cristo na Terra, ou seja, este segredo também estaria relacionado ao fato de Jesus Cristo ter tido uma relação com Maria Madalena e com ela ter tido filho (s).
Alguns dos dois livros mais famosos que tratam do assunto são O Código Da Vinci (imagem ao lado) e o livro The Holy Blood and The Holy Grail.
O livro O Código Da Vinci sugere a existência do Priorado de Sião como um fato, admitindo que a organização realmente existiu. A prova disso estaria nos chamados Dossiês Secretos, encontrados em 1975 na Biblioteca Nacional de Paris, nos quais constariam os nomes de pessoas como Leonardo Da Vinci e Sir Isaac Newton, ou seja, admitindo também que essas pessoas teriam feito parte da organização.
No entanto, um homem chamado Pierre Plantard confessou à Justiça Francesa ter sido ele o autor dos documentos encontrados na Biblioteca Nacional de Paris, e Pierre, nos documentos, incluía o próprio nome entre os supostos descendentes de Cristo.
Portanto, citar os documentos encontrados na Biblioteca de Paris como prova sobre o Priorado de Sião é algo não-confiável, e é isso que o livro O Código Da Vinci faz. Não é o que o livro seja ruim, mas considerar seus argumentos como verdadeiros seria algo equivocado, tendo como base a confissão de Plantard.
Porém, se é equivocado basear-se no livro O Código Da Vinci, também é errado dizer que o Priorado de Sião não existiu. Pelo contrário, acredita-se que a organização existiu, mas que era uma sociedade secreta que não deixou registros escritos. E esse é um obstáculo para entender o assunto. Agora, saber se Jesus se relacionou com Maria Madalena de fato, bem, isso já é outra história.
O Blog Scientia tem como propósito divulgar cultura e conhecimento às pessoas. Se você é jornalista, vestibulando, dona de casa ou astronauta, não tem problema: aqui tem de tudo um pouco. Cinema, história, música, entretenimento, ciência; enfim, miramos o interessante!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Carlos Magno
Carlos Magno foi um dos mais importantes reis dos
francos. Era filho de Pepino, o Breve, que foi o primeiro monarca da dinastia
carolíngia. Chegou ao trono em 768, mas só assumiu o controle total do poder
com a morte do irmão Carlomano, em 771.
Carlos Magno conquistou
diversos territórios, aumentando bastante o território franco através de
campanhas militares. Conquistou grande parte da Europa, incluindo o Império
Romano do Ocidente. Os guerreiros que ajudavam na conquista recebiam do rei
porções territoriais.
Atribui-se a ele a realização
do Renascimento Carolíngio, no qual houve investimentos em atividades
intelectuais realizadas em mosteiros. A preservação de muitos textos se deve à
atividade de monges desta época, que faziam críticas ou realizavam traduções.
No
ano de 800, foi coroado imperador pelo Papa Leão III, e se aproximou, desta
maneira, da Igreja Católica. Assim, tornou-se um defensor da fé cristã. A
conquista de muitos povos teve um caráter de certa forma teológico, conferindo
à sua autoridade uma base teocrática. Em outras palavras, o imperador pretendia
a unificação da fé.
Seu
sucessor foi seu filho Luís, o Piedoso, que enfrentou dificuldades políticas
durante o governo, como a disputa pelo poder entre os filhos e a nobreza.A pedido
do Imperador Frederico I, Carlos Magno foi canonizado em 1165 e foi cultuado na
França e na Alemanha durante a Idade Média.
domingo, 27 de maio de 2012
A influência da Igreja na Idade Média
A religião cristã, que surgiu em meio às pregações de Jesus Cristo, inicialmente não era bem aceita pelo Império Romano. No entanto, com o passar do tempo, a Igreja foi ganhando força, graças à unidade territorial do Império Romano e também ao fato de a religião ganhar espaço entre as camadas sociais mais pobres.
No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
Um dos exemplos do poder da Igreja era a Inquisição, representada na foto acima. A Inquisição era um conjunto de tribunais que julgava aquilo que fosse considerado heresia (doutrina contrária à fé cristã). As pessoas que fossem condenadas podiam até morrerem queimadas em uma fogueira. Ao longo da história, pessoas como o físico Galileu Galilei e filósofo Giordano Bruno foram julgadas pela Inquisição.
No século IV, a religião tornou-se a oficial do Estado, assim declarada pelo Imperador Teodósio. Era o chamado Edito de Milão. É interessante observar como uma religião anteriormente mal vista pelo Império Romano se transformou na religião oficial do Estado. Prova disso é que muitos cristãos eram jogados para os leões durante os espetáculos que ocorriam com frequência em Roma.
Com as invasões dos povos bárbaros, a Igreja passou a ter destaque como uma instituição que dava amparo e proteção ao povo. Ao mesmo tempo, oferecia abrigo e a possibilidade de terras para cultivo.
Logo, na Idade Média, a Igreja ganhou uma posição de destaque e se tornou uma instituição muito poderosa. Era a maior dona de terras do período, em uma época em que a maior fonte de riqueza era a terra. E o clero não perdia terras nem por casamentos, heranças ou torneios, como ocorria com a nobreza. Como os membros do clero não podiam se casar, em caso de morte, seus domínios permaneciam em posse da Igreja. Além disso, o poder da Igreja era supranacional, isto é, era o maior no âmbito nacional.
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